sábado, 14 de maio de 2011

TEMAS DE HISTÓRIA DE SERGIPE II

BREVE HISTÓRICO DA CIDADE DE ESTÂNCIA-SERGIPE

  O mexicano Pedro Homem da Costa foi o verdadeiro fundador da cidade de Estância, chamada de “Cidade Jardim”, por Sua Majestade Dom Pedro II, Imperador do Brasil, quando visitou o nosso Estado. Pedro Homem da Costa e seu concunhado foram agraciados com as terras onde se encontra hoje o território de Estância. A doação foi feita pelo Capitão-Mor da Capitania de Sergipe, João Mendes, em 16 de setembro de 1621, porém, as ditas terras haviam sido adquiridas anteriormente por Diogo de Quadros e Antônio Guedes, os quais não a povoaram nem a colonizaram, razão pela qual perderam o direito da concessão. Tanto Pedro Homem da Costa, como Pedro Alves e João Dias Cardoso, este último sogro dos dois, já ocupava a gleba antes da concessão, com roças e criação de gados.
  Sendo assim, quem primeiro desbravou as terras foi Pedro Homem da Costa e nelas edificou uma capela, dedicada a Nossa Senhora de Guadalupe, santa que nos consta, é, também, a Padroeira do México. Entre os mexicanos, Estância é uma propriedade de criação de gado e os seus ocupantes são chamados de estancieiros, daí o nome adotado por Pedro Homem da Costa: Estância.
  Durante muito tempo, Estância foi subordinada à Vila de Santa Luzia do Real, atualmente Santa Luzia do Itanhy. Só em abril de 1757, o rei autorizou que realizassem na povoação de Estância vereações, audiências, arrematações e outros atos judiciais na alternativa dos juízes ordinários, acontecendo assim, a separação jurídica da Vila de Santa Luzia, então em franca decadência. Em 25 de outubro de 1831, a sede da Vila de Santa Luzia é transferida para Estância. Em 5 de março de 1835, é criada a sua Comarca, e, finalmente, a 4 de maio de 1848, foi elevada a categoria de cidade.
  A cidade de Estância, no estado de Sergipe está situada na porção sudeste do estado, fazendo fronteira ao sul com a restinga de mangue seco, Indiaroba e Santa Luzia do Itanhy, a leste com o oceano atlântico, ao norte com Itaporanga D’Ajuda e Salgado, a oeste com boquim e Arauá. Cidade bonita, cheia de sol e de vida, de saber e de inteligência, berço da cultura e progresso, de religiosidade e amor. Localizada em um planalto elevado, cortado por dois rios importantes – o Piauí e o Piauitinga, além de outros menores como o Fundo e o Maculanduba, o Biriba, o Cassunguê e o Rosentina, recebe a brisa suave do Oceano Atlântico.  A população é estimada em 64.464 habitantes, sendo que 85% concentra-se na zona urbana. A economia do município é bastante diversificada, sendo que os setores terciários e secundários prevalecem devido à sua urbanidade. No setor terciário, ou seja, no comercio e serviços existem grandes lojas, magazines e hipermercados; no setor secundário aparecem indústrias de tecidos, cosméticos, hidrômetros, cervejaria (Ambev), a Craw do Brasil, fabrica de produtos para sorvetes, biscoitos, suco de laranja etc. Contempla também o petróleo, através da plataforma de Piranema; na área do turismo é dona de belíssimas praias, algumas delas ainda intocadas, são motivos de visita constante de turistas de todo o Nordeste e do Sul do país, destacando-se o Abaís e o Saco, locais agradáveis de veraneio e pesca abundante; no setor primário o principal produto é o coco-da-baía, portanto a economia é bastante diversificada.

Referências:
   1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A2ncia_%28Sergipe%29
   2. http://www.estanciasergipe.org/
   3. http://www.estancia.se.gov.br/historia.asp
    * Acesso dia 10 de Abril de 2011 às 21:02h, 22:06h e 23: 12h, respectivamente.

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